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    Avaliação de cultivares de amendoim para resistência a Spodoptera frugiperda

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    Este trabalho teve por objetivo identificar cultivares de amendoim com resistência a Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), determinando os graus de resistência por meio da análise univariada e multivariada. Utilizaram-se cultivares de amendoim de hábitos de crescimento ereto (IAC 5, IAC 8112, IAC 22 e IAC Tatu ST) e rasteiro (IAC 503, IAC 505, IAC 147, IAC 125, IAC Caiapó e IAC Runner 886), semeadas em campo. Lagartas de primeiro ínstar foram individualizadas em placas de Petri forradas com papel filtro umedecido e mantidas sob condições controladas de temperatura (25 ± 2 °C), umidade (60 ± 10%) e fotofase (12 horas). Utilizaram-se cinco repetições de dez lagartas (recém-eclodidas), em delineamento inteiramente casualizado. Diariamente, foram fornecidos folíolos novos, lavados com solução de hipoclorito de sódio a 1%. Avaliaram-se a duração (dias), a massa (mg) e a viabilidade (%) dos períodos larval e pupal, a razão sexual, longevidade e fecundidade. Os dados foram submetidos à análise de variância (teste F) e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05), além da análise de agrupamento e de componentes principais. As cultivares de hábito de crescimento ereto, IAC 22, e rasteiro, IAC Runner 886, foram menos adequadas ao desenvolvimento do inseto, interferindo nas fases larval e pupal de S. frugiperda, demonstrando resistência moderada do tipo antibiose

    Avaliação de espécies silvestres e cultivares de amendoim para resistência a Enneothrips flavens Moulton

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    No Brasil, diversas pragas podem atacar o amendoinzeiro, sendo o tripes-do-prateamento, Enneothrips flavens Moulton (Thysanoptera: Thripidae), a principal delas. Com o objetivo de avaliar a infestação e os sintomas dessa praga em diferentes acessos de espécies silvestres, anfidiplóides e cultivares de amendoinzeiro, foi instalado um experimento em campo, no município de Pindorama (SP ), no ano agrícola de 2007/2008. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos ao acaso, com 48 tratamentos e cinco repetições. A formação das mudas foi feita em copos com substrato em casa de vegetação, sendo o plantio realizado em outubro/novembro de 2007. Foram realizadas amostragens a partir dos 30 dias após o plantio das mudas no campo, repetidas a cada 15 dias, num total de cinco avaliações, em cinco folíolos fechados por planta. Foram anotadas a presença e ausência de tripes em folíolos ainda fechados e atribuídas notas dos sintomas de dano aos folíolos recém-abertos, baseando-se em uma escala de notas variando de 1 a 5, sendo nota 1 sem dano de ataque; nota 2 limbo foliar com 1% a 25% da superfície com estrias e deformações; nota 3, 26 a 50%; nota 4, 51 a 75%; e, nota 5, 76% a 100%. Os acessos com menor porcentagem de presença de tripes e notas de sintomas foram VS 14957 (A. gregoryi), V13832 (A. stenosperma), V8979 (A. kuhlmannii), V9912 (A. kuhlmannii), V7639 (A. kuhlmannii) e VMiIrLbGv14309 (A. villosa). Dentre os acessos mais sensíveis ao tripes situaram-se V12549 (Arachis hypogaea),Ac2562 (A. hypogaea) e as cultivares IAC Caiapó (A. hypogaea) e IA C Runner 886 (A. hypogaea)

    Impact of the number of Spodoptera frugiperda egg layers on parasitism by Trichogramma atopovirilia Impacto do número de camadas de ovos de Spodoptera frugiperda no parasitismo por Trichogramma atopovirilia

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    Egg parasitoids of the genus Trichogramma (Hymenoptera: Trichogrammatidae) can be found in several crops attacking Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) eggs. It is therefore necessary to demonstrate the capacity of these natural enemies in suppressing populations of the pest to allow them to be used in biological control programs against that species. This work had the objective of evaluating the impact of egg layer distribution in S. frugiperda egg masses on the parasitism capacity of Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983. Masses containing one, two, and three layers were used as treatments, and 1.6 parasitoid per egg of the pest were released. Parasitism percentage differences were observed among the three types of masses under study, on average 66.24 &plusmn; 8.56%, 45.20 &plusmn; 6.20%, and 40.10&plusmn; 3.46% for egg masses with one, two, and three layers, respectively, demonstrating the potential of use of the parasitoid for the control of fall armyworm.<br>Parasitóides de ovos do gênero Trichogramma (Hymenoptera: Trichogrammatidae) ocorrem em diversas culturas atacando ovos de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) sendo necessário que se demonstre a capacidade desses inimigos naturais em suprimir a população da praga para que eles possam ser utilizados em programas de controle biológico daquela espécie. O trabalho teve como objetivo avaliar o impacto da distribuição dos ovos em camadas nas posturas de S. frugiperda sobre a capacidade de parasitismo de Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983. Foram utilizadas como tratamentos posturas com uma, duas e três camadas e liberado 1.6 parasitóide por ovo da praga. Observaram-se diferenças quanto à porcentagem de parasitismo entre os três tipos de posturas estudados, sendo em média de 66,24 &plusmn; 8,56%, 45,20 &plusmn; 6,20% e 40,10 &plusmn; 3,46% para posturas com uma, duas e três camadas respectivamente, mostrando o potencial de utilização do parasitóide para o controle da lagarta-do-cartucho do milho

    Respostas da lagarta‑do‑cartucho a milho geneticamente modificado expressando a toxina Cry 1A(b)

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros biológicos da lagarta-do-cartucho do milho (Spodoptera frugiperda), alimentada com híbridos de milho Bt, que expressam a toxina Cry 1A(b), e com seus respectivos isogênicos não Bt. Os experimentos foram realizados no laboratório da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG. Os parâmetros avaliados foram: sobrevivência de larvas após 48 horas, sobrevivência da fase larval e pré-imaginal, biomassa de larvas aos 14 dias de idade, biomassa de pupas, período de desenvolvimento larval, e não preferência alimentar de larvas do primeiro ínstar. Larvas de S. frugiperda apresentam menor sobrevivência nas primeiras 48 horas de alimentação e durante toda a fase larval, na maioria dos híbridos de milho Bt, em comparação ao milho não Bt. A biomassa de larvas e pupas foi sempre menor no milho Bt, e o período larval e o pré-imaginal, maior. Houve interação entre a toxina Cry 1A(b) e a base genética dos híbridos transgênicos, quanto à sobrevivência e à biomassa larval. Larvas recém-eclodidas de S. frugiperda apresentam preferência pela alimentação em milho não Bt
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